Quando escolheram um papa Argentino, torci o nariz. Não tinha motivo nenhum a não ser uma mania de levar certas coisas não muito a sério, e um Papa Argentino parecia piada pronta, ainda mais enquanto torcíamos por um Papa Brasileiro, também sem nenhum motivo mais concreto, a não ser o nosso nacionalismo que, por vezes, faz parecer que o que é “nosso é “melhor”. Para dizer bem a verdade, não tinha nenhum conhecimento maior sobre os “papáveis” brasileiros, a não ser que tinha um gaúcho entre eles e poderíamos ter um papa brasileiro e gaúcho. “Ucho, ucho, ucho, o Papa é Gaúcho!”, estávamos prontos para gritar.
Mas, o novo Papa não era gaúcho, sequer brasileiro, era Argentino, nosso rival sul-americano, e diga-se de passagem, nunca parei para saber o porque desta rivalidade, e confesso que não saberia explicá-la, mas, sei que existe.
Eis que a Jornada Mundial da Juventude é no Brasil, e o Papa Hermano comparece. Pronto! Cativou todo mundo! Sua santidade é um carisma só, uma figura realmente encantadora e com gestos simples e de humildade, vai arrebatando seguidores e admiradores por onde passa. Estou encantado com o sumo pontífice e impressionado com a empolgação dos fiéis católicos, que saíram da toca e foram para a rua, no embalo do #VemPraRua.
O Papa Francisco roubou a cena e está dando um show! O papa é POP!
Texto originalmente publicado no Blogue Testemunha Ocular em 25.07.2013
Comments